Quem matou Janjão, o anão do circo cigano? Qual o motivo do crime? Houve, realmente, um crime?

O Assassinato do Anão do Caralho Grande é um texto de Plínio Marcos dirigido por Marcelo Drummond que destila humor, sarcasmo e “verdades” politicamente incorretas para contar a história em torno da perseguição a um grupo de artistas mambembes, acusados de um inusitado assassinato. A mulher do prefeito comanda a invasão ao Gran Circus Atlas, administrado por um grupo de ciganos que são acusados de alimentar o leão Platão com gatos e cachorros, e do assassinato do anão Janjão, cujo maior “talento” era ter um pênis de tamanho exagerado.

AGENDA 2013

Data: De 06 a 15 de setembro de 2013
Local: Caixa Cultural Brasília – SBS Quadra 04, Lote ¾, ed Anexo da Matriz (Tel : 61. 3206 6456 – bilheteria)
Horário: Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h
Ingresso: Ingressos: R$ 20,00 (valor da inteira). Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, funcionários e clientes CAIXA e doadores de alimentos, roupas, brinquedos etc.
Duração do espetáculo: 1h20
Classificação etária: 14 anos

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Reestréia com Temporada Popular - Dia 25/01 Feriado de Sampã


Nova direção de Marcelo Drummond e co produção do Teatro Oficina Uzyna Uzona

Em 11/11/2011, estreiou na cidade de São Paulo, num dos inúmeros teatros da Praça Roosevelt, o Studio 184, a montagem de Marcelo Drummond para o texto de Plinio Marcos “O assassinato do Anão do Caralho Grande”. Marcelo, o braço direito do polêmico diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, reuniu a “fina-for” da Augusta, como costuma brincar, no elenco: antigos e atuais atores da companhia Uzyna Uzona, misturado há alguns atores iniciantes. Alem de figurinistas, cenógrafos, produtores, iluminadores, músicos do Uzyna Uzona, que começaram a agregar o time, agora uma co-produção do Teatro Oficina.

A escolha do texto começou entre inúmeras leituras até a empatia logo de primeira, com o Anão de Plinio Marcos, um texto suave, diferente dos demais do autor, sem perder a ironia, o deboche e a tragédia sempre presente em sua obra. Uma trupe de um pobre circo cigano, que sobrevive a duras penas, é acusado de dar animais para o leão comer, esse já velho e desnutrido, o ex-belo Platão. Quem faz a acusação é a primeira dama da cidade, Dona Ciloca, perua e cheia de sí, humilha as pessoas sem dó nem piedade, acompanhada pelos seus assessores puxa sacos, e pelo seu marido, o prefeito Nicanor, que não tem muita autoridade com a patroa, apenas ajuda a tirar um dinheirinho por fora, cobrando taxas aleatórias do circo, para que eles possam se instalar na cidade.

Com a acusação o quiproquó está armado: Dona Ciloca e sua “gangue” acaba achando as roupas no Anão Janjão na jaula do leão, surge um delegado corrupto e sem escrúpulos, que decide as coisas na base da tortura física e logo resolve o caso culpando um dos ciganos pelo suposto assassinato do Anão. Como sempre sobra pro mais fraco, o homossexual/negro do circo é torturado, acusado e preso. Mas será que realmente houve um assassinato?   

Assim, Plinio faz uma crítica a política, a policia, a homofobia e a sociedade em geral. Nada mais atual!

Depois de alguns meses no Studio 184, realizamos o rito do dia 23 de dezembro, aniversário de morte do irmão de Zé Celso, Luis Antônio, apresentando o Anão no Teatro Oficina, e prosseguimos temporada a partir de 25/01/2012..


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Foto Claire Jean